O Grupo City aponta interesse real em adquirir a SAF do Bahia desde o início do mês de abril, até onde sabemos. O clube fez uma oferta de 650 milhões de reais para investir na SAF do clube, comprando o total de 90% dela.
Nenhum posicionamento oficial foi feito pelos dirigentes do Bahia, que ainda não abriram o jogo ainda. No entanto, a proposta supostamente teria sido feita em um acordo pessoalmente, quando Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, viajou para Manchester no início do mês de abril.
Será que o presidente viajaria para lá sem ter garantias ou real interesse na proposta?
Além disso, o grupo City está em contato com o coordenador das categorias de base do Palmeiras, possivelmente para levá-lo ao clube devido ao seu ótimo trabalho nos últimos anos.
Será que essa notícia é uma confirmação de que o grupo passará a atuar aqui no Brasil?
Acompanhe na íntegra.
SAF é uma sigla para “Sociedade Anônima de Futebol”. Este modelo ganhou popularidade desde que uma lei que começou a ser debatida em 2020 foi aprovada, pois ela permite que os clubes sejam empresas além de fundações sem fins lucrativos.
Sim, no Brasil, os times precisavam ser associações sem fins lucrativos perante a lei.
Esse novo formato também é chamado de “Clube-Empresa”, e permite que a instituição do time continue existindo como uma organização independente, enquanto os setores esportivos viram empresas.
E por serem empresas, podem receber investimentos de fora.
Dessa maneira, os clubes no Brasil ainda conseguem existir como organizações cujo o foco é manter uma boa relação com o torcedor e montar times mais competitivos para disputar campeonatos internacionais.
Os principais times que estão virando, ou já viraram, SAF atualmente são Bahia, Cruzeiro e Botafogo. O Vasco também está praticamente nessa, e seus dirigentes votam por virar SAF, ou não, muito em breve.
Por que o grupo City tem interesse no Bahia?
Como todo mundo sabe, o brasileiro é um dos povos mais apaixonados por tudo, especialmente quando o assunto é futebol.
Com o recente crescimento de qualidade do futebol nordestino e a queda de nível dos clubes sulistas, Bahia, Fortaleza, Ceará e até outros clubes do nordeste, estão em evidência.
O investimento está especulado em R$ 650 milhões. Para o Grupo City, que já tem outros 9 times além do Manchester City, e ainda recebe seus ganhos em Euro, Dólar e Libra, 650 milhões de reais não é um investimento assim tão alto. Especialmente, quando se olha a margem de lucro que um time brasileiro pode trazer devido a sua torcida e visibilidade internacional.

O que o Bahia ganha com a venda da SAF?
O principal benefício para um time que vira uma SAF é poder receber investimento estrangeiro, melhorando seus equipamentos, estádio e elenco.
Se a venda realmente acontecer, o torcedor do Bahia pode esperar um clube muito mais competitivo quando provavelmente voltar da Série B para a A.
“Mas os ganhos vão para empresários estrangeiros!!”
Desde que os ganhos sejam investidos de volta no clube e os resultados estejam aparecendo, realmente importa para qual empresário o dinheiro vai?
Antes de se tornar uma SAF, um clube deve ser uma instituição sem fins lucrativos, que compete para manter a organização e trazer resultados para os sócios e torcedores.
Se o modelo empresa-clube tem mais chances de trazer bons resultados, por que não adotá-lo?
“Tá, mas e o nome e a identidade do clube? Vai virar “Bahia City”?”
A princípio, não: os rumores são de que o nome e a identidade visual do clube serão preservados.
Conclusão
O Bahia está com uma proposta forte para a compra da sua SAF, feita pelo grupo que gerencia o Manchester City. O valor especulado é de R$650 milhões.
O modelo SAF ainda é bastante novo no Brasil, então é normal que os torcedores encarem esta novidade com medo e estranheza. No entanto, o modelo é um sucesso mundialmente e a expectativa, caso confirmada a venda da SAF do Bahia, é de muito crescimento ao clube.

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