Campeão da Libertadores e melhor jogador da América em 2016, Miguel Borja foi comprado pelo Palmeiras no ano de 2017, com status de craque. As atuações com a camisa alviverde não agradaram, e o centroavante regressou à Colômbia, em 2020, para atuar no Junior Barranquilla. Borja retornou via empréstimo, que é válido até o fim da temporada vigente. Porém, a crise financeira instaurada no futebol colombiano, pode forçar a volta do jogador aos gramados brasileiros.
Leia mais: Corinthians x Palmeiras: confira nossa análise completa para o derby
A saber, os times firmaram o seguinte trato: o Junior deve adquirir metade dos direitos econômicos de Borja, se o mesmo atingir as metas estipuladas. Só para ilustrar, o centroavante deve participar de 73% dos jogos na temporada ou marcar 23 gols. Se o atleta cumprir, o Junior Barranquilla deverá pagar cerca de 17 milhões de reais ao Palmeiras. Contudo, em virtude do avanço do novo coronavírus, o calendário da equipe foi comprimido. Ou seja, Miguel Borja terá menos tempo para alcançar tais objetivos.
Durante entrevista à web-rádio Zona Libre de Humo, Héctor Fabio Báez, gerente do Junior, explicou as dificuldades da equipe, e revelou maiores detalhes sobre o caso.
“Pelo Borja, há uma série de variáveis para que a cláusula da compra obrigatória seja exercida, mas elas não foram cumpridas. Portanto, à medida que o Junior não o deseje, ele deve voltar a ser assunto do Palmeiras” – afirmou Héctor.
Além disso, segundo o GloboEsporte.com, os colombianos devem utilizar uma artimanha para retardar a compra. É muito provável que o uruguaio Julio Comensaña, treinador do Junior Barranquilla, evite escalar Miguel Borja. Até o momento, o centroavante participou de 11 jogos oficiais e balançou as redes em cinco oportunidades. A última delas, foi na terça-feira (8), onde o Junior sucumbiu diante do tradicional América de Cali, 2 x 1, em partida válida pelo Campeonato Colombiano de 2020.
https://www.instagram.com/p/CE5WKIZsoof/?utm_source=ig_web_copy_link
Leia mais: Fluminense x Flamengo: analisamos o Fla-Flu, confira nosso palpite
TRAJETÓRIA DE BORJA
Nascido e lapidado nas categorias de base do Deportivo Cali, Miguel Ángel Borja é um colombiano natural de Tierralta, cidade ao norte do país. Na mesma temporada em que foi promovido ao time principal, Borja transferiu-se ao Cúcuta Deportivo-COL. Posteriormente, já no ano seguinte, 2012, vestiu as cores do modesto Cortuluá-COL até 2013, quando acertou com o La Equidad-COL.
Conforme as boas atuações, o Livorno, da Itália, contratou Borja. Mas a aventura pela Terra da Bota durou pouco, o centroavante regressou à América do Sul em 2015, para defender o Olimpo-ARG. Passou por Santa Fé-COL e, novamente, Cortuluá. 2016 foi, sem dúvidas, a melhor temporada da carreira do jogador.
Naquela ocasião, Miguel Borja marcou cinco gols, todos eles no mata-mata, ajudando, e muito, o Atlético Nacional a conquistar o título da Copa Libertadores. As atuações chamaram atenção de diversos clubes, mas o Palmeiras levou a melhor e adquiriu os direitos do atleta, no início de 2017. Traduzindo a passagem pelo Palmeiras, em números, foram 112 jogos, 36 gols marcados e um título do campeonato brasileiro. Curiosamente, Borja é o segundo maior artilheiro da história do Verdão na Copa Libertadores, 11 gols.
Leia mais: De casa nova? SBT encaminha acordo para transmitir Libertadores
Foto destaque: ShaftScore/Andres Larrovere/AFP/Getty Images

Fundador e coordenador de marketing do Shaftscore. Apaixonado por esportes, futebol e apostas resolveu criar o ShaftScore para aumentar as chances de lucros dos usuários nas apostas esportivas através de bons estudos e estatísticas esportivas.