O São Paulo tem tudo bem encaminhado para a contratação do meio-campista Giuliano Galoppo, que pertence ao Banfield, da Argentina. O jogador de 23 anos será adquirido em definitivo, com a ajuda de um investidor. Como resultado, nesta terça-feira (19), durante o sorteio das quartas de final da Copa do Brasil, o presidente Julio Casares comentou sobre a contratação.
– Temos uma visão que a oportunidade de mercado, a transparência, o aporte financeiro é um caminho que pode acontecer e deve, mas sem esticar a corda. Dentro dos nossos limites, são questões que você não pode agir de forma apressada, sem planejamento. Até para isso você tem que correr riscos. É um jovem atleta, tem 23 anos, promissor. Toda contratação é assim, algumas dão certo e outras não, mas é promissor e ele está no nosso radar há algum tempo – explicou.
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Novas contratações?
Logo depois, o presidente falou sobre a chegada de outros jogadores, mas alertou que o clube tem uma responsabilidade financeira.
– O que está acontecendo hoje no Brasil? As redes sociais sempre amanhecem dizendo que time A ou time B estão trazendo tal jogador, mas a gente não conversou. Aí cria um problema, porque agora já veio até cravado um valor, fora de cogitação. É um atleta que o São Paulo monitora há um ano, um atleta que nós entendemos ser positivo. Agora entre contratar e ter recurso é algo diferente. O São Paulo tem responsabilidade financeira e um orçamento apertado. Estamos procurando patrocinadores, Investidores são patrocinadores e patrocinadores são investidores. Assim, podem nos ajudar nessa tarefa, mas também tem um vetor na instituição – explicou.
– Conversamos com alguns jogadores, mas hoje tem alguns nomes que nunca conversamos. Recentemente, renovamos o contrato de Rogério Ceni de forma inédita, antes de uma rescisão. Falamos de planejamento, em uma reunião de duas horas. Os interesses são claros, mas sabemos lidar. No caso desse atleta, estamos monitorando, conversamos com o Banfield, mas tem um caminho – completou.
Por fim, o mandatário afirmou que as contratações serão feitas, mas que não fogem da realidade financeira. Aliás, até citou a chegada de Jonathan Calleri como exemplo.
– O Calleri veio em um primeiro momento que não deu certo porque fugia das nossas condições. Depois de 90 dias ele veio em uma condição boa e vamos contratar o Calleri. Mas não podemos comprometer o São Paulo em finanças. Não quero que lá na frente esteja nas condições que eu recebi – concluiu.
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Patrick fala sobre empate contra o Fluminense
O volante Patrick anotou o segundo gol tricolor e teve uma ótima oportunidade de fazer o terceiro, mas chutou cruzado para fora. O atleta foi eleito o melhor jogador do duelo em votação da detentora de transmissão. Logo depois da partida, o camisa 88 comentou o lance perdido e falou sobre o desgaste físico do time.
– Acho que um pouco a mais, eu conseguia o capricho para cruzar para o Calleri. É trabalho. A gente está trabalhando, se dedicando, para aguentar o máximo fisicamente possível para essa temporada que é muito difícil, muitos jogos, sequência grande – iniciou o volante.
– Tivemos um jogo muito intenso no meio de semana (contra o Palmeiras), hoje enfrentamos o Fluminense, que é um time que te obriga a usar o físico, te obriga a correr para recuperar a bola, tem qualidade para trabalhar. Vieram (torcedores) para nos saudar pelo jogo de quinta-feira, que não podiam estar presente e para nos dar força no jogo de hoje – disse.
– Saímos atrás, revertemos o placar, só que infelizmente em um lance de bola parada tomamos o gol. Sofremos um pouco com a posse de bola deles, talvez isso tenha dificultado um pouco a partida. É levantar a cabeça, lamentar pelo empate, mas continuar trabalhando porque o campeonato é longe e nós temos um objetivo dentro dele – completou.
São Paulo fatura alto com classificações
Na Sul-Americana, São Paulo já faturou 2 milhões de dólares (R$ 10,5 milhões) e pode chegar a 7,8 milhões de dólares (R$ 41 mi), caso seja campeão. Na Copa do Brasil, Tricolor já arrecadou R$ 7,67 milhões e, ao eliminar o Palmeiras, recebeu mais R$ 3,9 mi.

O princípio de que o jornalismo deva ser ensinado e que não é racional deixar que o jornalista se forme por si mesmo.