Fábian Balbuena enfim foi apresentado pelo Corinthians. O paraguaio recebeu a camisa 31 das mãos do dirigente alvinegro e, inclusive, já treinou com o restante do grupo no CT Joaquim Grava.
“Voltar sempre é importante. Tenho colegas, amigos que já conheço, já compartilhei vestiário, dentro de campo, conquistando títulos. O trajeto, o caminho que você faz quando conquista títulos, tem muita coisa que só o jogador vê. Ficamos felizes em reencontrar amigos especiais, Cássio, Fagner, o pessoal que trabalha aqui no clube”.
Com a camisa do Corinthians, Balbuena faturou duas vezes o Campeonato Paulista (2017/18), além de conquistar o Brasileirão (2017). Foram 136 jogos e 11 gols em sua primeira passagem no Parque São Jorge. Depois, se transferiu para o West Ham, da Inglaterra, e, por fim, foi adquirido pelo Dínamo, da Rússia.
“Pareceu que nem saí daqui. É uma sensação boa de se sentir em casa. Isso não tem preço, já conheço o pessoal, os que trabalham aqui, então é um reencontro muito bom. Sempre senti o carinho do torcedor quando estive aqui e quando saí. Não sei se sou merecedor de tanto carinho assim, fiquei só dois anos e meio, tive a sorte de ganhar títulos, sim, mas não sei se mereço”.
“Mas eu e minha família somos muitos gratos. Brasileiro tem em todo lugar, então os torcedores, não só do Corinthians, sempre tiveram um carinho especial. Vou ser grato para sempre e tentarei retribuir da melhor forma possível quando estiver dentro ou fora de campo”, finalizou.
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Por que escolheu o número 31?
“A questão do número, não é o que eu escolhi, eu tinha que escolher os que estavam disponíveis. Passaram para mim, passei para a minha esposa, falei que meus filhos tinham que decidir, e eles escolheram o 31. Não sei o motivo, mas eles decidiram o 31”.
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Como lidar com pressão em relação ao sucesso da primeira passagem?
“É relativo. É uma pressão que passa mais pela cabeça do torcedor. Futebol é presente e futuro a curto prazo. Eu sei que o que aconteceu lá atrás, ficou lá atrás. Fomos felizes, mas hoje é diferente. Temos que viver o dia a dia, trabalhar, continuar trabalhando forte para tentar repetir os títulos. Minha mentalidade é essa. Penso somente em trabalhar forte, me sentir bem e poder ajudar meus companheiros”.
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O estilo de jogo de Vítor Pereira
“Sei que cada treinador tem sua filosofia de jogo, seu comportamento. Nos treinos, vou tentar me adaptar o mais rápido possível, assistindo a vídeos também. O pessoal da análise vai me passar. Hoje já tenho um horário marcado para assistir. Vou procurar me adaptar o mais rápido possível ao esquema de jogo”.
“Falei com o treinador antes de vir, logicamente. Quando está encaminhado o negócio, é normal o treinador falar com o jogador explicando um pouco a filosofia dele. Mas quando saí, ganhei mais experiência, como na Premier League, enfrentando os melhores do mundo. Vem um Balbuena mais experiente, mais focado e com mais vontade do que quando saiu”.

A sensação de poder transmitir uma sentimento à cada leitor é o que me move. Ainda assim, sou somente mais louco apaixonado por futebol, que fez da escrita e do esporte a sua vida!