O Vasco participou do congresso da CBF sobre o combate ao racismo no futebol brasileiro. Decerto, o clube entregou para a entidade, um ofício com diversas propostas para combater o crime dentro do esporte. Portanto, mais uma vez como vanguarda no assunto, o Vasco foi o único que se posicionou de forma voluntária na resolução dos atuais problemas.
Durante o congresso, o ofício de 12 páginas chegou as mãos do presidente da CBF. Edinaldo Rodrigues, que colocou na mesa a proposta de punir as equipes em pontuação do campeonato quando um caso de racismo acontecer. Decerto, dentro do documento vascaíno, várias medidas educativas foram explicadas e punições legais. Entre elas, a redução de pena se o clube mostrar que ingressou na luta contra discriminação de forma séria.
Em suma, o Vasco vem mudando sua relação com as causas há pelo menos dois anos. Portanto, a equipe fez duas grandes ações contra a homofobia. A primeira usando uma camisa com a bandeira LGBTQIA+ e assinando um manifestando com todas as torcidas, se comprometendo com o fim da homofobia nas arquibancadas.
Decerto, o Presidente Jorge Salgado falou sobre a ação vascaína e toda a relação que o clube tem com as lutas contra as discriminações:
“Já é passada a hora de darmos um basta definitivo no racismo e no preconceito no futebol brasileiro. Para isso medidas ousadas e inovadoras terão de ser adotadas. Apresentamos hoje um conjunto de propostas para a CBF e clubes baseadas nas nossas melhores práticas, com resultados comprovados. A luta contra contra o racismo está no DNA do nosso clube. Temos o orgulho do Vasco ser a caneta que escreve a história”.
Confira algumas das propostas do Vasco para a CBF
1.Promoção de treinamentos constantes e ações educativas para capacitar e sensibilizar colaboradores, atletas, comissão técnica e gestores dos clubes sobre boas práticas de respeito, inclusão e diversidade;
2.Elaboração e implementação de políticas de ação afirmativa, educativas e de combate às práticas discriminatórias relativas à representação da individualidade no futebol. O CRVG destaca a sua Política de Respeito, Inclusão e Diversidade, em fase de aprovação pelo Conselho Deliberativo do clube;
3.Implementação pelos clubes de um Código de Ética e Conduta para adesão de suas torcidas, onde se comprometem a adotar práticas de transparência, fomentar a luta contra a violência, assédio e discriminação nos estádios através de gritos e cantos preconceituosos.
§1º: Se o ato discriminatório for praticado por atleta, treinador, médico ou membro da comissão técnica, na hipótese de não reincidência, será aplicada a sanção de advertência e comparecimento à palestra educativa, em local e data a serem definidos pela CBF.
§4º As penas poderão ser reduzidas na hipótese de a entidade desportiva demonstrar que atuou imediatamente de forma a coibir a prática de atos discriminatórios.
§ 5º A pena de multa prevista neste artigo poderá ser aplicada à entidade de prática desportiva cuja torcida praticar os atos discriminatórios nele tipificados, exceto se identificar os torcedores e apresentá-los aos órgãos competentes.
Foto destaque: Reprodução/CRVG

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