Os jovens goleiros reservas do Vasco, Halls e Alexsander, deram entrevista no CT Moacyr Barbosa, na tarde desta quinta-feira (14). Decerto, ambos brigam pela titularidade no confronto do próximo sábado (16), contra o Sampaio Côrrea, fora de casa.
Com Thiago Rodrigues suspenso pelo terceiro cartão amarelo, a dúvida sobre quem será o camisa 1 no Maranhão ainda ronda os torcedores. E pelo que se disse, também é dúvida entre os dois meninos. Em suma, tanto para Halls, quanto para Alexander, a titularidade de sábado ainda não tem dono:
“Não sabemos ainda quem vai jogar. Geralmente a gente descobre na preleção, duas horas antes do jogo. Mas com a parceria que a gente tem, com certeza vai sempre ter um torcendo pelo outro. Vários treinadores passam aqui e falam que nunca viram isso em outro clube. Temos união muito grande” disse Halls.
Juntos no Vasco desde 2015, os goleiros fizeram a base no clube carioca e subiram para o profissional bem novos. Alexander falou sobre a irmandade entre eles, fazendo questão de afirmar que a competição é saudável:
“Temos essa irmandade que vem de um bom tempo. Cada um busca seu espaço. Independentemente de qualquer coisa, é uma briga sadia. Existe sim uma disputa, mas um quer o melhor para o outro. Sempre buscando o alto nível. Se um está bem, o outro tem que estar melhor. Goleiro é isso aí.
Ele é o meu irmão fora da família. Estamos juntos de 2015 buscando nosso espaço, nosso sonho no Vasco. Essa amizade é fortificada. A cada momento difícil nos unimos mais. Os goleiros são muito fechados. A gente treina diferente, sofre diferente. Essa amizade é como uma irmandade”.
Referências de Halls e Alexsander
Em suma, os dois meninos da base vascaína falaram sobre suas referências na posição. Citando ex-goleiros do clube, como Martín Silva e Fernando Miguel, ambos elencaram qualidades dentro e fora de campo:
“O cara que mais admirei aqui foi o Martin Silva. Ficava admirando a frieza dele. Assim como o Thiago tem hoje, nos mantém no foco. Isso me chamou muita atenção. O Fernando Miguel também foi um cara que me passou muito ensinamento no futebol e na vida. Ele também tem duas filhas e me ensinou muita coisa. Foi o goleiro que tive mais contato”.
Decerto, agora falando sobre suas qualidades dentro de campo, Alexander disse como é sua característica, além de elogiar seu amigo Halls, também falando as diferenças de jogo de cada um:
Acho que cada goleiro tem sua virtude. O Martin Silva era muito frio. O Fernando Miguel era muito seguro. O Thiago é habilidoso com pé, em bolas longas. O Halls espera até o último minuto, eu já saio do gol para caramba (risos). Filtramos um pouquinho de cada um e levamos o ensinamento para vida.
Nome diferente
Portanto, já no assunto mais descontraído, o goleiro Halls teve que explicar o porque de seu nome ser o mesmo da bala. Decerto, o jovem disse que seu pai tinha uma imaginação muito diferente para os nomes dos filhos:
“É igual à bala mesmo. Meu pai é fã da bala. Colocou o nome em mim e no meu irmão, que é o Rick Hallas. Ele joga no Bragantino. Casei na segunda-feira, minha mulher queria colocar o Halls. O primeiro nome também veio da cabeça dele. Ele queria Ed Murphy. Vem da cabeça do meu pai. Virou a família Halls. Tenho sempre um Halls Black no carro. É a minha preferida”.
Foto destaque: Reprodução/CRVG

Sou o Robert! Fiz jornalismo para vivenciar histórias, estar dentro dos fatos e o principal, ter acesso a verdade, sempre! O esporte sempre esteve na minha vida, e unir a escrita com o futebol seria é o ideal de vida. Escrevi para redação do jornal universitário além de atuar fortemente nas redes sociais com posicionamentos sobre cultura negra. Sujeito calmo com o objetivo de ganhar o mundo!