Um dos anseios do governo Bolsonaro é a regulamentação das apostas esportivas. Vale lembrar que as apostas online são permitidas no país. Todavia, ainda não há uma regulamentação para tal. Por certo, a gestão trabalha a todo vapor para que isso ocorra o mais breve possível. No dia 18 de agosto de 2020, o presidente da República instaurou o decreto (10.467/2020). Essa decisão autorizou a exploração das apostas esportivas online por parte de empresas privadas. Assim, busca a privatização do setor. Conforme recomendado pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, o BNDES será o responsável por elaborar diretrizes e critérios sobre o decreto.
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Porém, é válido lembrar que no ano de 2018, foi sancionada a Lei nº 13.756. Ela garante uma fatia das apostas aos clubes do futebol brasileiro. No total são 3%, sendo 2% provenientes de apostas em casas lotéricas, Loteria Esportiva. O resto, 1%, vem das apostas online. Estima-se que as novas regras aumentem consideravelmente essas cifras. Uma vez em vigor, pode render grandes retornos. 10 bilhões totais, e R$ 300 milhões à cada clube. De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apostas online movimentaram R$ 4 bilhões em 2018.
SEM REGULAMENTAÇÃO DAS APOSTAS, O BRASIL PERDE
Atualmente, o governo regula as apostas esportivas no Brasil. Porém, somente os palpites realizados via casas lotéricas. Assim, detém o poder apenas da Loteria Esportiva. Esse tipo de aposta é uma velha conhecida dos brasileiros. Mas esse não é o único meio fazer aquela fézinha. Engana-se quem imagina que apostar online é ilegal. Atualmente, o governo permite a operação de sites de apostas online. Sabendo disso, clique aqui e aposte já na Bet365! A casa é a preferida dos brasileiros. Para auxiliar o palpite, confira os prognósticos da Shaftscore.
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Todavia, os sites não podem ter seu domínio web hospedado no Brasil. Ou seja, todos devem estar fora do país. Dessa maneira, o Brasil vê seus lucros saírem do país. Só para ilustrar, somando França e Itália, as cifras ultrapassam a casa dos R$ 280 bilhões. Somente em Nova Iorque, as apostas movimentam R$ 50 bilhões. Enquanto isso, o Brasil ganha “somente” R$ 4 bilhões. São altas cifras, mas poderiam ser ainda maiores. Basta a regulamentação e desestatização.
“O jogo no Brasil ainda é visto de forma marginalizada. Enquanto em quase todos os outros países ocidentais já é regulamentado” – afirmou Angelo Alberoni , advogado, ao Estadão.
Além disso, é válido ressaltar que apostadores já foram lesados por casas de apostas. Caso houvesse a regulamentação, isso provavelmente não aconteceria. Ou seja, regulamentar auxilia ambas as partes. De um lado os apostadores. Eles terão segurança e tranquilidade para realizar aquele palpite. Assim sendo, o número de apostadores pode até aumentar. Com o aumento de apostas, graças a segurança, os lucros do governo sobem. Fica claro que ambos ganham. Tanto o apostador, como o governo brasileiro.
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Quanto mais pessoas apostarem, mais dinheiro será movimentado. Seja nas apostas online ou na Loteria Esportiva. Por certo, esse segundo método é estatal. Tal qual as online, as físicas também rendem lucros aos clubes. Entretanto, o fato delas serem estatais reduz as cifras. Afinal, o dinheiro não é repassado apenas aos times. Se beneficiam: Ministério do Esporte, Clubes de Futebol e Comitê Olímpico Brasileiro. Além delas, mais seis entidades recebem repasses. Dessa maneira, divididos em muitas partes.
Foto destaque: Reprodução – Internet/ Arte – Shaftscore
Natural de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, nasci em 12 de junho de 1990. Apaixonado por esportes em geral, embora com foco especial em futebol, decidi por isso cursar jornalismo na faculdade. Me formei em 2010 e logo emendei na Pós de Jornalismo Esportivo e negócios do esporte, que conclui em 2012.